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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Biografia de C.S.Lewis


   Olá narnianos....como podem ver essa é a segunda postagem de hoje,então vamos faze-la bem especial? Essa postagem será sobre(de novo), nosso escritor favorito!
Mas,não vai ser uma postagem qualquer..vai ser a postagem da biografia de Lewis!! Vocês saberão de onde ele tirou Nárnia,como era a vida dele,como conheceu Tolkin e assim por diante...Mas,não pensem que vou colocar tudinho não...quero deixa-los com água na boca,mas também nem tanto...então todos os dias vou postar um parte contando sobre sua vida!
                      PARTE 1
   C. S. Lewis inicia a sua idéia de criar um mundo fantástico chamado Nárnia,
a partir de uma simples imagem fantasiosa de um fauno segurando um guardachuva
e pacotes em um lugar repleto de árvores cobertas pela neve, com um
profundo e ímplicito embasamento cristão e suas experiências pessoais com Deus.
Diante dessas relações, encontraremos relatos do próprio Lewis sobre a influência
do cristianismo em suas crônicas e em sua vida
   C. S. Lewis e o Cristianismo:
Clive Staples Lewis, era assim que se chamava o menino nascido na cidade
de Belfast, conhecido e reconhecido, mais tarde, como C. S. Lewis, filho de um
advogado e de uma promissora de matemática. Seus pais e a família deles tinham
temperamentos bastante diferentes; sua mãe era uma grande leitora de romances
como Merediths e Tolstóis, também formada em lógica, tinha características de ser
acolhedora e equilibrada. Em sua família havia diversos advogados e pastores. Seu
pai gostava muito de oratória , “ele mesmo falava em palanques políticos na
Inglaterra, ainda jovem; se tivesse independência financeira, certamente teria
tentado a carreira política” (LEWIS, 1998, p.12). Gostava, ainda, bastante de poesias
que trouxessem a ele algo retórico ou paixões; seu pai tinha uma personalidade
compulsiva e emocionalmente imprevisível. Clive tinha um único irmão mais velho
chamado Warren Hamilton Lewis; o relacionamento com seu irmão era de
cumplicidade e amizade. Warren se dava muito bem com seu irmão mais novo,
brincavam bastante juntos, mas o que mais gostavam de fazer era desenhar.
       Analisando o grande contraste no que respeita aos gostos de seus pais,
Lewis não herdou os mesmos atrativos literários de sua família; ao contrário, tinha
uma forte fascinação pelos contos de fada, mitos e lendas antigas. A partir de um
determinado ano de sua infância, Lewis começou a escolher os próprios livros para
ler; esses livros tratavam de uma hesitação do mundo real e irreal, elfos, magia,
entre outros elementos fantásticos, e logo toda esta magia estaria reunida nas
“Crônicas de Nárnia”.

     Na época de infância, Lewis e seu irmão costumavam fazer bastantes
desenhos; Lewis desenhava sempre animais com características humanas, (eles
falavam, raciocinavam e agiam conforme as várias referências fantasiosas da
literatura fantástica); enquanto seu irmão desenhava trens, caminhões e navios. Um
belo dia, seu irmão Warren resolveu criar uma história com a junção dos desenhos
que produziam: a estória veio a ser chamada de “O jovem Rajá”. Foi uma das
primeiras experiências de textos fantásticos com que Lewis teve um contato mais
íntimo, por conter seus próprios “animais vestidos”. O próprio Lewis (1998,p.14) diz:
“minhas experiências estéticas mais remotas, se de fato foram estéticas, não foram
dessa espécie; já eram incuravelmente românticas, e não formais”.
Lewis conta, numa de suas histórias como Warren que, em um dia
aparentemente comum, levou ao quarto uma lata de biscoitos, cobriu-a toda de
musgos, e a decorou-a com pequenos galhos além de pequenas flores, simulando
um jardim. Lewis afirma, em seu livro “Surpreendido pela alegria” (1998) que esse foi
o primeiro contato real que teve com a beleza natural e que aquele simples jardim
enfeitado o fez perceber e sentir algo estranhamente mágico, algo que mais tarde
convergiria na sua vida e experiência cristã.

"O que o jardim de verdade não conseguira fazer, fizera o jardim de
brinquedo: tomei consciência da natureza- de fato não como um
celeiro de formas e cores, mas como algo frio, úmido e fresco,
exuberante. (...) Enquanto eu viver, a imagem que faço do Paraíso
terá algo do jardim de brinquedo do meu irmão. (LEWIS, 1998, p. 15)"

 

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