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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Biografia de Lewis parte 2

     Olá narnianos....hoej irrei postar a segunda parte da biografia de Lewis! Bom proveito!

PARTE 2

       A família de Lewis tinha uma grande influência cristã: seu avô materno era
cristão, sua mãe não tinha uma religião especificada (Lewis, em sua autobiografia,
não consegue definir a religiosidade de sua mãe) e o próprio Clive afirma nunca ter
presenciado algo sobrenatural em sua família. Seu pai tinha uma forte atração pela
tradição e o vocabulário do “ Livro de Orações”; já o pequeno Lewis não tinha um
contato assíduo com a experência cristã e sobrenatural como exposto acima. C.
Lewis dava muito mais atenção aos infinitos livros que o conduziam para um mundo
além do muro. Ainda em sua infância, muitas coisas mudaram, mas para uma “ vida
real mais solitária”: seu irmão fora enviado para um internato na Inglaterra e uma
grande falta para Clive, que afirma, tempos depois: “ entre seis e oito anos de idade
eu vivia quase inteiramente na minha imaginação” (LEWIS, 1998, p. 22), ou seja,
ele prendia-se totalmente a seus escritos e fantasias.
          Os anos passaram e a mãe de Clive começou a ficar muito doente, algo incurável,
segundo os médicos. Como sua família era bastante influenciada pelo cristianismo,
muitas pessoas começaram a orar e C. Lewis aprendeu com algumas pessoas
sobre as tais orações e sobre a fé; sobre estas orações. É possível que por meio
delas, Lewis começou a introduzir-se em uma crença, orando insistentemente pela
recuperação da mãe; mas, essa força de vontade e suas orações não produziram
êxito: sua mãe faleceu. Clive ainda acreditava num milagre, o da ressurreição talvez,
mas sua crença não produziu efeito algum. Lewis conformou-se com as coisas que
não funcionavam e decidiu esquecer o referido assunto. Em seu livro “Surpreendido
pela Alegria”, Clive soube definir esta experiência “religiosa” como algo
surpreendentemente não de fé, mas sim, mágico:
                     Acho que na verdade é que a crença à qual eu mesmo me havia
                     induzido era irreligiosa demais... Eu havia abordado a Deus, ou
                     minha idéia de Deus, sem amor, sem espanto, até sem temor. Ele
                    deveria, na imagem mental que eu fazia desse milagre, aparecer não
                    como Salvador ou Juiz mas meramente como mágico; e quando já
                      tivesse feito o que dele se exigia, eu supunha que ele iria
                         simplesmente... ora, ir embora. (LEWIS, 1998, p. 28)
       O menino Lewis sofreu muito com a morte de sua mãe; sentiu-se abandonado
e infeliz. Anos depois, enveredou-se para uma espécie de pessimismo: fantasias
ocultas, perda de fé, da virtude e da simplicidade, tudo isso influenciado por alguns
“puritanos apóstatas” e ateus, tornando-se, por fim, um ateu convicto durante um
pequeno período de sua vida. C. S. Lewis classifica esta parte de sua vida, ligada ao
ateísmo, de uma “lenta apostasia”. Anos se passaram e Lewis ingressa na
faculdade, onde conheceu o professor J. R. R. Tolkien
grandes amigos.
Tolkien foi a pessoa que mais incidência teve na vida de C. Lewis e que o fez
retornar à sua necessidade de sentir novamente a Alegria: “Suas opiniões sobre
mitos e imaginação e a relação de ambos quanto à realidade ajudaram a persuadir
sobre a verdade do cristianismo” (DURIEZ, 2005, p.33) . A amizade que crescera
entre ambos foi de grande importância.
       Segundo Tolkien, Lewis era a sua “platéia”, ou seja, quem apreciava
seus contos e poemas. Além disso, e sem o seu grande incentivo, a obra “O Senhor
dos Anéis” não teria sido publicada. Além de ser grande apreciador do trabalho de J.
R. R. Tolkien, ambos compartilhavam as mesmas opiniões sobre a imaginação e a
1 e logo vieram a se tornar
verdade do cristianismo. Durante esta longa amizade, Tolkien iniciou o processo de
tentar convencer e explicar a seu amigo sobre a verdade da fé cristã; foram longas
noites de conversa. Em algumas dessas conversas, Tolkien contou com o apoio de
Hugo Dyson que descrevia que os Evangelhos pareciam ter um equilíbrio imaginário
e, por este motivo, Tolkien dizia que seu amigo não conseguia aceitar a realidade e
a verdade sobre o teologismo por uma “falha imaginativa”.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Significado da palavra "Nárnia"

     Olá de novo narnianos..... nós lemos,vimos e apressiamos essa obra fabulosa,mas nós sabemos o significado dela?
  Essa resposta encontrei em um site muito bom que recomendo a vocês...(mas não deixem de vir aqui,em!?) que no final da postagem vou colocar o link.Então vamos começar...

     Bom...alguns anos atrás encontraram um mapa de Lewis com Nárnia circulado que ficava em
Kenya(“Narn-îa” ;Kenya fica na África) que significava "profundeza dos contos"
Obs: Fonte: http://www.cslewis.com.br/

Mas narnianos....também há um outro significado que é: "primavera no inverno"

Biografia de C.S.Lewis


   Olá narnianos....como podem ver essa é a segunda postagem de hoje,então vamos faze-la bem especial? Essa postagem será sobre(de novo), nosso escritor favorito!
Mas,não vai ser uma postagem qualquer..vai ser a postagem da biografia de Lewis!! Vocês saberão de onde ele tirou Nárnia,como era a vida dele,como conheceu Tolkin e assim por diante...Mas,não pensem que vou colocar tudinho não...quero deixa-los com água na boca,mas também nem tanto...então todos os dias vou postar um parte contando sobre sua vida!
                      PARTE 1
   C. S. Lewis inicia a sua idéia de criar um mundo fantástico chamado Nárnia,
a partir de uma simples imagem fantasiosa de um fauno segurando um guardachuva
e pacotes em um lugar repleto de árvores cobertas pela neve, com um
profundo e ímplicito embasamento cristão e suas experiências pessoais com Deus.
Diante dessas relações, encontraremos relatos do próprio Lewis sobre a influência
do cristianismo em suas crônicas e em sua vida
   C. S. Lewis e o Cristianismo:
Clive Staples Lewis, era assim que se chamava o menino nascido na cidade
de Belfast, conhecido e reconhecido, mais tarde, como C. S. Lewis, filho de um
advogado e de uma promissora de matemática. Seus pais e a família deles tinham
temperamentos bastante diferentes; sua mãe era uma grande leitora de romances
como Merediths e Tolstóis, também formada em lógica, tinha características de ser
acolhedora e equilibrada. Em sua família havia diversos advogados e pastores. Seu
pai gostava muito de oratória , “ele mesmo falava em palanques políticos na
Inglaterra, ainda jovem; se tivesse independência financeira, certamente teria
tentado a carreira política” (LEWIS, 1998, p.12). Gostava, ainda, bastante de poesias
que trouxessem a ele algo retórico ou paixões; seu pai tinha uma personalidade
compulsiva e emocionalmente imprevisível. Clive tinha um único irmão mais velho
chamado Warren Hamilton Lewis; o relacionamento com seu irmão era de
cumplicidade e amizade. Warren se dava muito bem com seu irmão mais novo,
brincavam bastante juntos, mas o que mais gostavam de fazer era desenhar.
       Analisando o grande contraste no que respeita aos gostos de seus pais,
Lewis não herdou os mesmos atrativos literários de sua família; ao contrário, tinha
uma forte fascinação pelos contos de fada, mitos e lendas antigas. A partir de um
determinado ano de sua infância, Lewis começou a escolher os próprios livros para
ler; esses livros tratavam de uma hesitação do mundo real e irreal, elfos, magia,
entre outros elementos fantásticos, e logo toda esta magia estaria reunida nas
“Crônicas de Nárnia”.

     Na época de infância, Lewis e seu irmão costumavam fazer bastantes
desenhos; Lewis desenhava sempre animais com características humanas, (eles
falavam, raciocinavam e agiam conforme as várias referências fantasiosas da
literatura fantástica); enquanto seu irmão desenhava trens, caminhões e navios. Um
belo dia, seu irmão Warren resolveu criar uma história com a junção dos desenhos
que produziam: a estória veio a ser chamada de “O jovem Rajá”. Foi uma das
primeiras experiências de textos fantásticos com que Lewis teve um contato mais
íntimo, por conter seus próprios “animais vestidos”. O próprio Lewis (1998,p.14) diz:
“minhas experiências estéticas mais remotas, se de fato foram estéticas, não foram
dessa espécie; já eram incuravelmente românticas, e não formais”.
Lewis conta, numa de suas histórias como Warren que, em um dia
aparentemente comum, levou ao quarto uma lata de biscoitos, cobriu-a toda de
musgos, e a decorou-a com pequenos galhos além de pequenas flores, simulando
um jardim. Lewis afirma, em seu livro “Surpreendido pela alegria” (1998) que esse foi
o primeiro contato real que teve com a beleza natural e que aquele simples jardim
enfeitado o fez perceber e sentir algo estranhamente mágico, algo que mais tarde
convergiria na sua vida e experiência cristã.

"O que o jardim de verdade não conseguira fazer, fizera o jardim de
brinquedo: tomei consciência da natureza- de fato não como um
celeiro de formas e cores, mas como algo frio, úmido e fresco,
exuberante. (...) Enquanto eu viver, a imagem que faço do Paraíso
terá algo do jardim de brinquedo do meu irmão. (LEWIS, 1998, p. 15)"

 

C.S Lewis do ateismo para o catolicismo

       Olá narnianos....hoje irei postar algo sobre um dos nossos escritores favoritos: C.S. Lewis
 Apesar de que ele era católico,sabia que ele já foi ateu? Sabia que ele queria escrever poesias?Então aproveitem esse video narnianos,que conta várias coisas sobre Lewis


domingo, 16 de janeiro de 2011

Quem Quer ir para Nárnia?

mapa de Nárnia




Trilha Sonora Completa

     Olá Narnianos!!
Quem é vicado em música,ai? Então ai está a trilha sonora completa de todos os filmes de Nárnia!

As Crônicas de Nárnia - o Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa:

CD1
1. The Blitz, 1940
2. Evacuating London Part 1 (Longer Version)
3. Where
4. Brothers
5. Mrs. McReady
6. The Wardrobe (Longer Version)
7. Lucy Meets Mr. Tumnus (Longer Version)
8. A Narnia Lullaby
9. Confused
10. Lucy Leaves Mr. Tumnus
11. Come Back To Narnia
12. Edmund Meets The White Witch
13. Evacuating London Part 2 (Alternate)
14. High Treason
15. Beaver
16. The Prophecy
17. The White Witch (Shorter Version)
18. Inside
19. Discovered
20. The Adventure Begins
21. The World Of Narnia
22. Father Christmas

CD2
1. Across The Melting River
2. To Aslan's Camp (Longer Version)
3. To Aslan's Camp (Alternate)
4. Sadly
5. You Have To Lead Us
6. Peter's Battle
7. Knighting Peter (Shorter Version)
8. Aslan And The Witch
9. Narcissism
10. The Stone Table
11. They Need To Know
12. The Battle Part 1
13. The Battle Part 2 (Shorter Version)
14. Aslan's Resurrection
15.
The Royal Coronation
16. Only The Beginning Of The Adventure
As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian



1.Prince Caspian Flees (04:33)

2.The Kings And Queens of Old (03:26)

3.Journey To The How (04:39)

4.Arrival At Aslan's How (02:53)

5.Raid On The Castle (07:00)

6.Miraz Crowned (04:42)

7.Sorcery And Sudden Vengeance (06:15)

8.The Duel (05:51)

9.The Armies Assemble (02:17)

10.Battle At Aslan's How (05:14)

11.Return Of The Lion (04:10)

12.The Door In The Air (07:50)

13.The Call (03:07)
Escrita por Regina Spektor e interpretada por Regina Spektor



14.A Dance 'Round the Memory Tree (03:38)
Escrita por Oren Lavie

Interpretada por Oren Lavie

15.This Is Home (03:58)
Escrita por Jonathan Foreman, Andy Dodd e Adam Watts
Interpretada por Switchfoot


16.Lucy (04:31)
Interpretada por Hanne Hukkelberg (não apresentada no filme)
As Crônicas de Nárnia- A viagem do peregrino da alvorada

 01. Opening Titles
02. The Painting
03. High King And Queen Of Narnia
04. Reepicheep
05. Land Ahoy
06. The Lone Island
07. Lord Bern
08. The Green Mist
09. Market Forces
10. 1st Sword
11. Eustace On Deck
12. Duel
13. The Magician´s Island
14. Lucy And The Invisible Mansion
15. Coriakin And The Map
16. Temptation of Lucy
17. Aslan Appears
18. The Golden Cavern
19. Temptation of Edmund
20. Dragons Treasure
21. Dragon Attack
22. Under The Stars
23. Blue Star
24. Aslan´s Table
25. Liliandil And Dark Island
26. The Calm Before The Storm
27. Into Battle
28.
Sweet Water
29. Ship To Shore
30. Time To Go Home


Análises de passagens nas crônicas

olá pessoal....bom,como já sabemos nosso brilhante escritor C.S. Lewis  era católico e grande amigo do escritor de "O senhor dos anéis" ( J.R.R Tolkin)... então que tal vermos se no livro "As crônicas de Nárnia" não achamos algumas semelhanças?


  1. Bom..mas,antes de compararmos a história, que tal compararmos o nosso querido Aslam? O próprio escritor falou que o querido Leão representava Jesus Cristo.
  2. Na primeira crônica, chamada de "o sobrinho do mago" , nós lemos(ou estamos lendo), que quando Digory,seu tio, Jadis, o cocheiro , Morango e Polly vão para um outro mundo eles caiem absolutamente no nada e começam a ouvir uma música linda que depois descobrimos que quem cantava era Aslam. Mas a pergunta que nos vem a cabeça é..."de onde ele veio?" e quando lemos pela segunda vez essa passagem percebemos "ele não veio..ele sempre existiu!", não dá essa impressão? Não tá lembrando de nada parecido não?
  3.  Na mesma crônica lemos que quando Digory vai buscar um fruto,no caso uma maçã, em um lugar onde há um lago, Aslam diz para Digory "apanhe a mação dessa árvore e traga a fruta para mim" , quando Digory chega no lugar desejado ele poderia muito bem comer o fruto e ser imortal que nem a feiticeira(que o tentou de todas as maneiras...lembra quem?),quando ele volta para Nárnia e entrega o fruto para Aslam,o mesmo pergunta "ela o tentou,não foi?" e Digory conta-lhe toda a hístória. (essa parte da crônica me fez lembrar muito mesmo a história de Adão e Eva,mas sem a parte da traição)
  4. E vocês lembram da semelhança mais gritante na história com a Biblia? O renascimento de Aslam sobre a mesa de pedra
  5. mesa de Pedra
           Bom.. isso foram algumas semelhanças que quis postar..E você reconheceu alguma que eu não coloquei? Comente e vamos trocar idéias Narnianos!!!